domingo, 14 de março de 2010

Fica a Dica

Ah , não posso deixar de indicar a peça que estreiou esse final de semana no Club Noir da rua Augusta, ainda não pude conferir mas assim que tiver um tempinho vou contemplar.

H.A.M.L.E.T. dirigido pela mega atriz Juliana Galdino, que encena o monólogo Comunicação a uma Academia, assisti e fiquei impressionada, e quem interpretará Polônio será meu amigo "ácido" Marcelo Ribeiro.

Assim que for assistir posto aqui o que achei.

BjO

A Expectativa

Acho que não sou apenas eu que estou desesperada para ir ver a exposição Andy Warhol, Mr. America que chegará na Pinacoteca no próximo sábado 20 de março, claro que dos que conheço temos algumas exceções que foram ver na Argentina e estão me instigando ainda mais.

A questão é que um dos grandes idolos da Pop Art mundial, preveu as grandes sub-celebridades, que se lembra da frase que virou clichê: "Todo mundo quer ter 15 minutos de fama"? Produziu grandes obras de arte em série que simbolizava o consumo desenfreado do final do séc XX e séc XXI e essas obras são minhas preferidas desde quando comecei a fuçar nas enciclopédias aqui de casa na época do primário.

Só sei que no primeiro dia vou estar lá na fila, faça chuva ou faça sol.

Para mais detalhes clique aqui.

Uma dica bacana é a revista Bravo deste mês que está com matérias bem bacanas sobre ele.

BjO.



quarta-feira, 3 de março de 2010

Há Preciosas em mais lugares que se imagina

Por mais que eu tenha me preparado para assistir esse filme através da densidade do trailler, ele conseguiu me surpreender muito mais, com 6 indicações ao oscar "Preciosa - Uma história de Esperança"´vao muito além de uma adolescente gordinha rejeitada e isso já é demosntrado no próprio trailler, então como definir o filme?

Denso? Impactante? Assisti ao filme no sábado e até agora não consigui definir o que senti naquele cinema, ele conseguiu me trazer um mundo que até então eu conhecia apenas por manchetes em jornais ou noticiarios saguinolentos, abuso sexual, e principalmente, abumso sexual por alguém própria da família, como entender isso, não, o filme não te faz entender, mas joga o assunto de maneira tão aberta na tua cara que te faz pensar.

O que mais gostei, vai soar até um pouco cruel, mas foi o fato de ser um filme estrangeiro, uma história que se passa num país de primeiro mundo, sim isso não é um problema só nosso, vai muito mais além, é um problema humano, talvez de ética, enfim, amplo.

Desfenderia facilmente a exibição deste filme, mesmo contendo cenas fotíssimas em todas as escolas do país, o que mais me chocou, talvez, tenha sido o fato dele não ser tão divulgado, pais devem assistilos, jovens também, temos milhares de Preciosas andando pelas ruas precisando de ajuda e infelizmente não as enxergamos, professores não as veem em suas carteiras, amigos não as reconhecem. Como mudar isso? O filme conta, não está em nossas mãos apenas e sim nas delas, mas elas não sabem disso.

Poderia comentar da atuação de Gabourey Sidibe como protagonista, seu primeiro filme e já uma indicação à estatueta de ouro, do "preconceito" subliminar que ela passou há algumas semanas durante uma públicação famosa nos Estados Unidos que citou toda a nova leva de atrizes jovens do cinema: loiras, magras e belas, e que por ventura a esqueceu, mas isso não será necessário aqui.
Porém Mo'Nique, que interpreta sua mãe (foto ao lado) essa merece todos os comentários possíveis, sua atuação foi de arrepiar cada um dos espectadores, chocar, comover, se não consegui definir o filme como poderei definir a atuação da grande chave da história? Só assistindo mesmo e tentando vomitar o que já foi vomitado em você a cada cena, o que no contexto do filme chega a ser belo.

terça-feira, 2 de março de 2010

Manguebeat em plena Paulista

Meio atrasado, admito, mas sei que serei perdoada pois em compensação fui visitar a ocupação do Itaú Cultural em homenagem ao Chico Science mais ou menos umas cinco vezes.


Claro, o espaço fica quase ao lado de onde trabalho o que torna mais fácil alegrar meus horários de almoço, aproveitei para apresentar, tardiamente, mas dessa vez não por minha culpa o manguebeat para meu amigo Arthur, que por sua vez também gostou e levou a prima.
Toda vez que entro no ambiente, ou ouço qualquer música do CD Afrociberdelia, me vem à cabeça lembranças, recentes, do meu terceiro ano de ensino médio e as cervejadas ao som de Chico Science & Nação Zumbi, inclusive uma vez na casa do Sub, dia que tem história rendendo até hoje.
Mas vamos ao assunto, essa ocupação de fato foi a mais jovem adotada pelo Itaú, pelo menos qualquer remanescente da década de 90, com exceção do meu amigo, foi fã ou já ouviu falar da banda e do movimento, considerado o mais recente lançado pelo brasil, portanto, por muitos ele é colocado ao lado da Tropicália, Bossa Nova e qualquer outro, e isso tem menos de 20 anos. Mas para entender melhor como ele nasceu lá em Recife, foi batizado pelo próprio homenageado e rendeu letras impactantes, uma sonoridade única, filmes, livros e muita coisa mais, você deve conferir de perto na Av.Paulista, 149, do lado do Metrô Brigadeiro.
E se você não pode vir conferir em São Paulo tem muita coisa também no site da Ocupação, depoimentos, fotos, videos etc. Só clicar aqui.
Enfim, to muito que recomendando, porque gostei, e por muitos motivos pessoais, pois apesar de conhecer a sonoridade Manguebeat tarde, no ensino médio, infelizmente em 1997 quando ocorreu a morte desse gênio musical eu tinha apenas 6-7 aninhos.
Deixo a dica e quero saber se vai valer a pena.
BjO