domingo, 11 de abril de 2010

A magia de Bob Dylan

Pode ser por eu ter passado o último final de semana inteiro ouvindo Bob Dylan, ou porque eu estava com muita vontade de assistir a "Os famosos e os Duendes da Morte" filme de Esmir Filho e não é que gostei, afinal, tenho sérios problemas para assistir aos super produzidos filmes brasileiros, assim como comentei Apenas o Fim de Matheus Souza prefiro os filmes de baixo orçamento, sem qualquer divulgação, esses parecem muito mais interessantes.


Para explicar o filme é só assistindo mesmo, prefiro ressaltar mesmo as duas coisas que mais me agradaram, a fotografia e a trilha sonora, esses são inspiradores, fui ver na Reserva Cultural da Avenida Paulista, sai do filme inspirada, como se eu ainda estivesse naquela cidadezinha sonhando ao lado dos moradores isolados atrás da ponte.

As palavras do diretor ao receber o prêmio no festival do Rio que estava orgulhoso mesmo em frente à dificuldade de convencer os jovens atores que poderiam fazer um filme sério, e fizeram, coisa que infelizmente não vemos com frequência e que não há nenhum apoio ou incentivo por parte de órgãos culturais brasileiros.

Recomendo!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Eu fui ver e acho que vou de novo!

É estranho de explicar, não sei se isso só acontece comigo, mas quando percorro exposições, grandes ou até mesmo de artistas não muito conhecidos tenho a mesma sensação ao ficar frente a frente com uma obra.

Peraí deixa eu eu tentar novamente, não é como você ver a imagem pela internet, ou a grandes distâncias, ou até aquelas obras surreais demais para se entender em alguns minutos apenas, mas acontece.


Sábado passado acordei um pouco mais disposta e resolvi me arriscar pelo centro da cidade novamente, não fazia isso já há algum tempo, primeiro desconcerto, mas descobri que a grande maioria errou também: não, a exposição Andy Warhol - Mr. América não está em exposição na Pinacoteca, está na Estação Pinacoteca e se você é como eu que achava que os dois lugares eram uma coisa só, você está muito enganado, e antes de me recrimirarem, eu mesmo já o havia feito, o Espaço da Estação Pinacoteca não é tão conhecido, pelo menos foi o que constatei pela quantidade de visitantes que iam de uma para a outra meio perdidos.

To envergonhada, rsrs.

Mas, voltando à sensação é uma coisa bem pessoal, você ver os traços, a assinatura, vestigios de um artista e imaginar ele trabalhando na obra, parando para admirá-la ou vendo se o tom da tinta está bom a cada pincelada, no caso do Andy Warhol, quando me coloquei embaixo de uma réplica das nuvens prateadas que remetiam à Factory, imaginei o próprio embaixo, ao meu lado observando a obra, os balões flutuando, e a satisfação, ou não, do trabalho feito.

Agora voltando à exposição, fiquei com gostinho de quero mais, fato, cheguei um pouco depois do término do último filme exibido no dia, estava muuuuito cheio, o que me irritou um pouco por não conseguir analisar cada obra com paciência.

Provavelmente vou voltar.
Bjs