Muito, mas muito atrasado mesmo esse post, assisti ao filme "O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus já faz uns dois meses pelo menos, aliás nem sei se ainda está em cartaz, e se você não assistiu,

só resta o meu sinto muito, por que de fato perdeu um filme que é a maior viagem, pura psicodelia, é inacreditável ver que ele foi terminado após a morte de Heath Ledger. E como a solução encontrada pelo diretor Terry Gilliam foi incrível.
Mas não é exatamente sobre ele que vou escrever, e não poderei fazer as comparações que quero, pois seria contar o final ou partes importantes do filme que quem não assistiu com certeza não quer saber.
Máscaras, meus caros, essa é a questão, já dizia a baiana Pitty "Se mostra e eu descubro se eu gosto, do seu verdadeiro jeito de ser". Nós realmente conhecemos as pessoas em que confiamos? Não adianta falar que sim, não sabemos o que passa por suas cabeças pensantes e muito menos do que elas são capazes de fazer em caso extremos. Atualmente temos casos que demonstram muito bem o que é isso são ex-namorados, pais, filhos que cometem atos inanimados, sem que ninguém pudesse desconfiar.
E como o fato de jamais haver uma certeza complica as coisas, sim, se arriscar é ótimo, divertido até, mas as vezes bem doloroso, e acreditem mesmo pedindo conselhos aos mais velhos a resposta mais/menos sensata foi: "Não adianta, em relação aos outros estamos sempre de olhos fechados e mãos atadas." - Claro! Muito obrigada por confundir mais as coisas e por não piorar rsrs.
E o que relação isso tem com o filme?
Nada, que dizer.
Basicamente o personagem Tony sempre que entra no mundo imaginário muda, fisicamente, de acordo com o que a dona do imaginário idealiza ser o homem perfeito, porém essa mudança é física e ele as manipula para o caminho desejado (assistam o filme que é mais fácil de entender). Mas isso é basicamente o que acontece num começo ( e eu espero que apenas no começo) de um relacionamento, afinal, sempre tentamos o nosso máximo , nos transformamos no que há de melhor para agradar essa pessoa, ou não?
Uma amiga me disse uma vez que no começo devemos (ambos) aceitar tudo e fingir que não há nada de errado. Será que é por isso que estou solteira? ahahahiheha EU NÃO CONSIGO!!! Sim, eu continuo desastrada, ou até pior, eu falo as mesmas besteiras e reclamo de tudo que acho errado (nem tudo, pq né, não dá pra ficar metendo o bedelho onde não sou chamada).
De qualquer forma, é muito complicado olhar e não saber o que ver. Mas, o pior é que aí é onde está toda a diversão (e o desespero), tentar descobrir.